segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ficou no quase


O Grêmio fez uma bela partida ontem, contra o Atlético, na Arena da Baixada. Mas, infelizmente, não conseguiu sair com os três pontos.

O primeiro tempo foi péssimo para o tricolor gaúcho, impulsionado principalmente pela dupla Maikon Leite e Paulo Baier, o Atlético mandou na primeira etapa. A escalação equivocada de Renato, com Rochemback, Gilson improvisado, Souza e Douglas no meio, deixou o tricolor muito exposto atrás.

Gilson não mostrou muita coisa na sua estréia, mas vamos levar em consideração de que foi sua estréia, contra um adversário difícil, fora-de-casa e sobretudo que ele estava improvisado.

Aos 35 minutos de jogo, numa bobeira de Rochemback e Rafael Marques, o Grêmio levou o gol de Maikon Leite. Os paranaenses tiveram várias chances para ampliarem o placar, mas Victor, sempre ele, acabou salvando o Imortal.

No segundo tempo o Grêmio voltou muito melhor, já no intervalo, Renato tirou Gilson e colocou o alemão Adílson, que deu muito mais marcação e qualidade na saída de bola. Quando Portaluppi promoveu outra substituição: Souza por Leandro, o gol gremista saiu. Leandro cruzou a bola com maestria, e Vilson meteu pra dentro de cabeça. O Grêmio ainda tentou, lutou, teve um gol anulado de Borges, e uma finalização, do mesmo Borges, na trave do goleiro Neto, mas o resultado se manteve no 1-1.

O empate ainda nos deixou na zona maldita, estamos com os mesmos 16 pontos do Prudente, primeiro time fora da zona. Quarta-feira é o Guarani no Olímpico, temos que vencer a qualquer custo. Dia de promoção no Monumental, um ingresso dá direito a duas pessoas entrarem no Olímpico, a diretoria prevê 30 mil pessoas no estádio.

Serviço do jogo:

Atlético/PR: Neto, Wagner Diniz, Manoel, Rhodolfo e Paulinho; Deivid, Olberdam (Guerrón), Branquinho e Paulo Baier; Maikon Leite (Vitor) e Bruno Mineiro (Nieto). T: Paulo César Carpegiani

Grêmio: Victor, Gabriel, Vilson, Rafael Marques e Fábio Santos; Fábio Rochemback, Gilson (Adilson), Souza (Leandro) e Douglas (Neuton); Jonas e Borges. T: Renato Portaluppi

Gols: Maikon Leite, aos 35 minutos do primeiro tempo; Vilson, aos 14 minutos do segundo tempo.
Cartões Amarelos: Olberdam, Paulinho, Manoel (Atlético-PR), Gilson, Fábio Santos (Grêmio)
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR). Data: 29/08/2010
Árbitro: Djalma Beltrami (RJ).
Auxiliares
: Katiuscia Mayer Berger Mendonça (Fifa/ES) e Lilian da Silva Fernandes Bruno (RJ).

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Like a rolling stone.



How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

Não tenho a intenção de usar esse blog, dedicado ao Grêmio, para falar do gênio Bob Dylan, se você quer aprender sobre ele, existem veículos melhores para isso. Estou aqui digitando, um dia após a derrota aos 49 do segundo tempo para o Santos em pleno Estádio Olímpico, tentando colocar em palavras a frustração que todo gremista está sentindo nesse momento negro na história do Imortal Tricolor.

No meio de tantos culpados pelos vergonhosos anos de 2009 e 2010, fica fácil identificar o principal, Duda Kroeff. O presidente, manda-chuva, responsável por um dos maiores clubes do futebol mundial é um torcedor como você e eu. Filho de um importante e ilustre gremista, era quase desconhecido para os torcedores gremistas antes de alcançar a presidência. Seu nome deveria representar uma renovação no Olímpico, um nome novo, uma esperança de novos títulos, mas o que vimos (e estamos vendo) nada mais é do que uma nova versão de gestões que já afundaram o Grêmio no passado.

A verdade é que essa esperança de renovação, nada mais era do que uma simples esperança. Duda Kroeff era o nome forte em uma chapa de dinossauros, esses que ou não queriam dar a cara a tapa ou que estavam tão queimados que não conseguiriam se eleger contra o candidato da situação, Antônio Vicente Martins. Duda, antes cercado de comparsas, agora se vê sozinho tentando contornar a terrível aventura que não deu certo.

Ouvindo a rádio Guaiba ontem após o jogo, ficou claro para todos que Duda foi abandonado, diziam ser o pós-jogo mais calmo no Olímpico, devido a quase inexistência de dirigentes gremistas, os mesmos que apoiaram Duda desde o começo. Quando questionado sobre o assunto, desconversou sem passar confiança, com a mesma voz sem autoridade que estamos acostumados a ouvir.


Like a Rolling Stone, Duda está só e nada que faça até o fim do seu mandato vai salvar sua aventura como presidente do Grêmio, a esperança para nós torcedores é que apenas uma: assistir nosso time jogar a primeira divisão em 2011. E o Duda? Bom, que ele seja feliz como mais um torcedor gremista no mundo, apenas isso.